domingo, 28 de outubro de 2012

A caixinha.


E quanto mais o tempo passa, mas a gente deixa de acreditar, que alguém pode surgir e uma semente nova plantar. Guardamos os sentimentos e vamos levando as coisas não tão à sério, apenas seguindo a vida, sem entender muitos de seus mistérios. De repente batem na sua porta, você vai abrir e ninguém consegue ver, mas um embrulho deixaram e ele parecia lhe querer. Então você o pega, mas fica morrendo de medo de abrir, a vida nos dar presentes que temos medos de nos permitir. Uma caixinha pequena, colorida , transparecendo alegria, que por mais medo que tivesse de abrir, você certamente a guardaria. Certas coisas são assim, não precisamos saber exatamente tudo pra entender que é algo pra se guardar, certas pessoas são assim, caixinhas cheias de segredos mas que sentimos que é inevitável amar. Então você fica a sós com sua caixinha, e finalmente tem coragem de ela abrir, aos poucos vai desembalando, mesmo sem entender o real motivo de ela estar ali. E quando você realmente toma coragem e consegue a caixinha desenrolar, então você percebe que apenas um pequeno papel estava lá. A caixinha era funda, e olhando lá no fundo dava pra ler, no papel de dentro da caixinha, apenas estava escrito que ela queria lhe pertencer.